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To browse Academia. Skip to main content. Log In Sign Up. Download Free PDF. Leonardo Nascimento. Orientadora: Prof.

Agradeço a Adriana Facina, referência intelectual e de luta nos meus primeiros passos na Universidade. Hoje, também uma amiga; presente que o funk me deu. Um dos caras que me orgulho em poder chamar de amigo. Agradeço, ainda, por ter me apresentado ao Breno; e aos dois por abrirem as portas da casa em que moravam para mim. Agradeço pelas cervejas, pelas aulas de antropologia e por todo companheirismo de ambos.

Agradeço ao Cezar Migliorin e ao Mauricio Barros de Castro pela gentileza de aceitarem participar da minha banca.

Todos eles fazem parte da minha história e contribuíram de alguma forma para este trabalho. Favela Rap. Peço paz para agitar, Eu agora vou falar o que você quer escutar Ê ê ê ê! Logo em seguida, partimos com os MCs1 por um longo percurso sonoro pelos principais bailes do estado do Rio. De acordo com a letra, de sexta a domingo na Rocinha o morro enchia de gatinhas que iam para o baile curtir charme, rap, melody ou montagem.

Junior e Leonardo alargaram fronteiras e fizeram história, posicionando as favelas no mapa afetivo do Rio de Janeiro de maneira positivada. A partir da década de , uma mudança muito significativa ocorreu na conjuntura da cidade. Cheia de percursos e reviravoltas, a historiografia do funk carioca viu o ano de se consagrar como um marco para o movimento. Entretanto, em outubro de , a revista Domingo, do Jornal do Brasil, publicava a matéria Funk também é cultura, um indício de que as coisas pareciam mudar.

É importante destacar que, em outubro de , o mesmo jornal havia publicado uma reportagem intitulada Movimento funk leva desesperança. Nela, os funkeiros eram apresentados como hordas de desassistidos, adolescentes alienados politicamente, que gostavam de filmes enlatados de terror e violência e que tinham como heróis outros artistas de funk e traficantes das comunidades onde moravam. Como se tratava de ano eleitoral, o jornal destacava ainda que os funkeiros eram eleitores preferenciais de Benedita da Silva, mulher preta, favelada e candidata do PT para a prefeitura do Rio.

Hermano Vianna foi pioneiro neste debate; é dele o primeiro trabalho dedicado ao estudo da cultura funk no Rio de Janeiro.

E entre essas e tantas outras histórias, um personagem curioso emergiu, tornando-se famoso no universo do funk carioca: trata-se do fotógrafo francês Vincent Rosenblatt. Rosenblatt é autor de uma ampla série de fotografias intitulada Rio Baile Funk! É bem verdade que, durante muito tempo, as ciências sociais viveram sob o imperialismo da escrita.

Um outro problema analítico remonta às origens da fotografia, quando esta era entendida como uma espécie de espelho do mundo. Para Susan Sontag, "ao nos ensinar um novo código visual, as fotos modificam e ampliam nossas ideias sobre o que vale a pena olhar e sobre o que temos o direito de observar. Paul Gilroy cf. Passados alguns anos, meu interesse cresceu e tomou novos rumos a partir de curiosidades e inquietações que foram se transformando em alvo de meus estudos e pesquisas.

Pensar sobre imagens tem se tornado uma urgência, mas também um enorme desafio para um pensamento acadêmico ainda viciado em discursos verbais. No capítulo I apresentarei a trajetória de Vincent Rosenblatt, a partir de entrevistas realizadas para este texto. Por isso, sugiro ao leitor que, antes de prosseguir, reserve um tempo para observar as fotos que em seguida analiso.

Veio para estudar três meses, mas acabou ficando nove e aproveitou para viajar pelo Brasil. A primeira delas no dia 11 de março de e a segunda no dia 19 de junho do mesmo ano, ambas no ateliê do artista, no bairro da Glória. Também trocamos diversas mensagens ao longo do processo de escrita deste trabalho. Sobre esse tema, faço duas breves considerações. A primeira delas é que entendo que alguns essencialismos podem funcionar como importante estratégia de luta política, como pontua Gayatri Spivak.

O grande problema é quando os sujeitos passam a se enxergar como reflexos opacos de categorias cerradas. Nela, fotos de vítimas de latrocínios, mortes por armas de fogo, mortos em confrontos com a polícia, linchamentos e homicídios eram expostas em tamanho ampliado e em papel brilhante. Ainda assim, a ida ao museu lhe rendeu frutos: em um debate sobre a mostra, conheceu uma pesquisadora da ONU que estudava violência urbana. O passo seguinte foi trocar fotos por passagens de ônibus e hospedagem.

Foi assim que ele começou a viajar e entrar em contato com a realidade brasileira, sentindo- se hipnotizado pelo que conhecia no caminho. Vincent aceitou a proposta em troca de uma passagem equivalente em milhas — o que lhe possibilitaria retornar ao Brasil em breve. Vincent escreveu um projeto chamado Olhares do morro e foi aprovado.

Para Vincent, ninguém executaria melhor a tarefa do que os próprios moradores dessas regiões. O Olhares do morro formou jovens talentos e foi reconhecido por sua qualidade ética e estética, participando de exposições nacionais e internacionais. Assim, jovens fotógrafos, oriundos de favelas cariocas, estavam expondo seus trabalhos ao lado de artistas brasileiros renomados como Miguel Rio Branco, Arthur Omar e Rosangela Rennó.

E em , em uma de suas constantes idas e vindas, ao chegar ao Rio sentiu-se como quem chega em casa. Morando no bairro de Santa Teresa, ele sentia sua casa tremer com o grave que saía das caixas de som do baile da favela Santo Amaro, no Catete.

Ouvindo as letras cantadas pelos MCs, percebeu-se diante de algo muito significativo. Ele decidiu que compraria alguns CDs no camelódromo da Uruguaiana, no centro da cidade, para investigar um pouco mais sobre esse fenômeno.

Assim, decidiu que era chegado o momento de finalmente conhecer um baile funk. O baile era comandado pelo Reginaldo da Curtisom Rio, uma tradicional equipe de som do funk carioca. No geral, ele afirma ter sido muito bem tratado nas favelas cariocas. Mas sua postura foi a de sempre manter uma distância profissional do poder local. O início de seu trabalho nos bailes se deu junto ao crescimento expressivo do Orkut As fotos de Vincent rapidamente eram recicladas nas mais diferentes redes sociais: Orkut, Myspace, Youtube etc.

Esse período foi marcado também pelo crescimento expressivo das lan houses. Equipadas com computadores conectados à internet e cobrando por horas de uso, as lan houses espalharam-se rapidamente, sobretudo nos espaços populares Em , Vincent começou a fazer projeções de suas fotos durante os bailes. Segundo ele, uma forma de fazer com que as pessoas se sentissem inseridas em uma rede muito maior.

No baile da Chatuba, chegavam até mesmo ônibus de outros estados. Por isso, fotografar pessoas que se expressam através de seus corpos funciona como um processo de cura pessoal. Fazer mentir a imprensa. Fazer mentir o senso comum do asfalto. Cada território percorrido nessas centenas de noites representou uma grande alegria para mim. O trabalho com os bate-bolas é um entre os muitos desdobramentos proporcionados pelo funk.

Guerras, crimes, roubos, linchamentos, torturas, as façanhas malignas dos príncipes, das nações, de indivíduos particulares; uma orgia de atrocidade universal. Segundo dados oficiais divulgados pela imprensa, a chacina terminou com 56 detentos mortos.

Os vídeos da chacina que circularam pela internet — e foram parar no DVD — traziam imagens de pilhas de corpos esquartejados, banhados em sangue. No entanto, alguns ambulantes prometeram reabastecer o estoque logo em seguida. A matéria menciona também uma foto publicada no Facebook por Brayan Bremer, de 24 anos, ao lado de outros detentos que, assim como ele, fugiam do presídio em Manaus durante a chacina.

Em alguns casos mais graves, também a morte precisa ser comprovada por uma imensa plateia de olhares curiosos. O jornal Extra publicou, em 29 de janeiro de , o caso do policial militar Douglas de Jesus Vieira, de 28 anos, que transmitiu a própria morte ao vivo, também pelo Facebook. O episódio foi fotografado por Burhan Ozbilici, da agência Associated Press.

Uma imagem extremamente perturbadora. Os exemplos anteriormente citados poderiam ser apontados como exceções espetaculares, utilizadas aqui na tentativa de emplacar uma tese.

Estas imagens trazem, na maior parte das vezes, uma mensagem dupla: mostram um sofrimento ultrajante, que deveria ser reparado, ao mesmo tempo em que confirmam que este é um tipo de coisa que acontece todos os dias. Uma outra teórica que vem produzindo um importante trabalho sobre o tema das imagens é Marie-José Mondzain. Exatamente por isso, interessa refletirmos sobre o contexto em que o trabalho de Vincent Rosenblatt é produzido e como ele circula, pensando de que forma essas imagens se chocam com as diferentes representações do funk e das favelas.

Segundo dados da Anistia Internacional, somos o país onde mais se mata no mundo. Em , 56 mil pessoas foram assassinadas. Destas, Ainda segundo a Anistia, os primeiros meses do ano de foram marcados por incursões frequentes e violentas da polícia em favelas do Rio de Janeiro. Sontag recorda que durante muito tempo as pessoas acreditaram que se o horror pudesse ser apresentado nitidamente, a maioria das pessoas compreenderia a insanidade da guerra. É isto o que a guerra faz. A guerra dilacera, despedaça.

A guerra esfrangalha, eviscera. A guerra calcina. A guerra esquarteja. Mas a autora põe em xeque se a verdade presente em fotos e documentos de chacinas poderia estimular uma repulsa generalizada à guerra. Um apelo em favor da paz. Um clamor de vingança. Para um judeu israelense, uma foto de uma criança estraçalhada no atentado contra a pizzaria Sbarro no centro de Jerusalém é, antes de tudo, uma foto de uma criança judia morta por um militante suicida palestino. Para o militante, a identidade é tudo.

E todas as fotos esperam sua vez de serem explicadas ou deturpadas por suas legendas.

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